UM POEMA À ZUZU ANGEL JONES

UM POEMA À ZUZU ANGEL JONES

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Por uma mãe que procurava incessantemente o seu filho,

Pelas ruas da tristeza em que seus olhos perdem os brilhos.

Nas viagens dos trens perdidas pela protuberânçia dos trilhos.

Longitudes do afeto interminável da genitora com o seu novilho.

Seguindo a solidão que persegue aquele que estremece de frio,

Pela falta incoerente esquecida pela isenção dos brios,

Embebida pela dor por perder algo que permanece aceso sempre

pelas águas que descem nas correntezas do rio.

Procuras por lugares a deleitar com a sorte na busca por longínquo arredio.

Na esperança de o achar perdido no embargo desta desenfreada busca como de seu gatilho,

Melodias a sentido do seu melancólico vazio representando a um estribilho.

Cartas endereçadas à saudade que aumenta o seu calafrio,

Por magoas que vencem o amor pelo que perde o arrepio.

luzes escuras a viver as diferenças dos seus desafios,

De um coração despedaçado que segue na sua dor a fio.

Por suas genes a alguém que morre na falta que age como no inoperante cio,

Daquele corpo que nem sequer uma mãe pode levantar um expressado empecilho.

Parte de sua semelhança aos grãos grudados como dos caroços nos milhos,

A distância de que se some a sombra por não encontrar nada a algum espaço sombrio.

Ofuscada a dor daquele resplandecer que por cada dia perde o seu brilho,

Na tristeza sustentada em seu coração desencorajada por um triste trio,

Suas filhas a procura deste complemento familiar longe dos empecilhos...

Por não saber nunca por onde andou ou anda o corpo do seu amado filho.

Maguas tristes e profundas de uma mãe desolada pela perda inesperada de seu amado filho.

Mãe é mãe e filho é filho até a morte desde o primeiro servimento a sequilho.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 17/06/2015
Reeditado em 10/03/2020
Código do texto: T5279782
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