NINGUÉM ME ESPERA

casa vazia,

portão se abrindo,

cachorros latindo,

ninguém na porta nem na janela,

nem ele, nem ela.

Silêncio completo,

do piso ao teto,

um mesmo dialeto:

Solidão!

Paredes mudas,

móveis calados,

silêncio palpável

na palma da mão,

sem crianças brincando,

sem gente falando.

Ninguém na porta,

nem na janela,

nem ele...nem ela!

Jonas De Antino
Enviado por Jonas De Antino em 01/04/2015
Código do texto: T5191905
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