Carro de Boi
Lembro-me quando viajava para roça
Não era preciso bilhete para embarcar
Na carroça puxada a tracção animal,
Não havia primeira classe, tínhamos que nos
Conformar com a classe económica,
Nossos lugares eram forrados por sacos
Que em série levava uma numeração
Referindo-se ao lote de produção do açúcar
Que naquela viagem confortava nossas nádegas.
Sem excesso possível de velocidade
Seguia a carroça rompendo os obstáculos
Deixados pelas chuvas da noite passada,
Os municípios que íamos avistando
Eram as roças onde o milho crescido
Exibia com o sopro dos ventos
Os seus longos cabelos loiros.
O motorista sentado em um banco corrido de madeira
Que encabeçava a carroça, firmava em suas mãos
Os cabos do acelerador disciplinando o trajeto do boi,
E assim nas calmas sem poeira e sem poluição
Íamos curtindo aquela romântica viagem,
Tínhamos a vantagem de viajar a baixa velocidade
Cruzando pela estrada com vários camaradas
Que nos saudavam desejando boa viagem.
O motor era arrefecido a agua, e o piloto
Nos avisava da próxima escala, parando o lado do poço d agua
Evitando o aquecimento do boi que babava por agua,
A escala nos dividia a procura de um arbusto
Aproveitando a curta escala para arriar nosso óleo,
E em poucos minutos escutava-se o grito do motorista
Ordenando ao boi a largada.
O som do nosso carro era em acústico natural
Cantados por vários artistas popular no sertão,
Ao nosso lado passava o Bem-te-vi
Preparando-se para entrar no palco via-se a Sabia
Em tom baixinho ensaiava o Golinha
Por trás do palco estava o Canário
Nos galhos da Jurema cantava a Rolinha
Com a cabeça vermelha saltava o Galo de Campina,
Enfim não dávamos conta dos incómodos assentos
Estávamos distraídos com aquela rica paisagem
Que encurtava o tempo da nossa viagem.
Lembro-me quando viajava para roça
Não era preciso bilhete para embarcar
Na carroça puxada a tracção animal,
Não havia primeira classe, tínhamos que nos
Conformar com a classe económica,
Nossos lugares eram forrados por sacos
Que em série levava uma numeração
Referindo-se ao lote de produção do açúcar
Que naquela viagem confortava nossas nádegas.
Sem excesso possível de velocidade
Seguia a carroça rompendo os obstáculos
Deixados pelas chuvas da noite passada,
Os municípios que íamos avistando
Eram as roças onde o milho crescido
Exibia com o sopro dos ventos
Os seus longos cabelos loiros.
O motorista sentado em um banco corrido de madeira
Que encabeçava a carroça, firmava em suas mãos
Os cabos do acelerador disciplinando o trajeto do boi,
E assim nas calmas sem poeira e sem poluição
Íamos curtindo aquela romântica viagem,
Tínhamos a vantagem de viajar a baixa velocidade
Cruzando pela estrada com vários camaradas
Que nos saudavam desejando boa viagem.
O motor era arrefecido a agua, e o piloto
Nos avisava da próxima escala, parando o lado do poço d agua
Evitando o aquecimento do boi que babava por agua,
A escala nos dividia a procura de um arbusto
Aproveitando a curta escala para arriar nosso óleo,
E em poucos minutos escutava-se o grito do motorista
Ordenando ao boi a largada.
O som do nosso carro era em acústico natural
Cantados por vários artistas popular no sertão,
Ao nosso lado passava o Bem-te-vi
Preparando-se para entrar no palco via-se a Sabia
Em tom baixinho ensaiava o Golinha
Por trás do palco estava o Canário
Nos galhos da Jurema cantava a Rolinha
Com a cabeça vermelha saltava o Galo de Campina,
Enfim não dávamos conta dos incómodos assentos
Estávamos distraídos com aquela rica paisagem
Que encurtava o tempo da nossa viagem.