BICHINHA DANADA


Não se sabe quanto tempo faz,
De a saudade persistir no agora,
Pelo amor tão devotado aos seres
Amantes, do ontem, se o novo impera.

É a saudade essa bichinha danada, feito praga,
Erva daninha que, não se apieda do coração.
Como se fosse a sua morada demora não quer
Ir embora sugando o ser parceiro algumas horas.

Tem cheiro estranho esquisito uma danação.
Faz sua festança deixando danos no que nem existe.
Devora tudo nos corações seja qual for os chamegos.
Bichina danada corroem o ser amantes pedacinho
Cooperativo em momentos alucinantes, pois faz doer.

Pede-se logo que vá embora deixando em paz
As grandes emoções, na doce ilusão preferida,
De o novo acontecer como parada obrigatória,
Sonho nunca feito, mas na realidade quase fatal.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 14/09/2014
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