Luar de saudade

Luar de Saudade

Oh, doce Lua, vá buscar o meu amor...

Revela-me, branca Lua, qual dos ventos o levou...

Terá sido o Vento Norte,

Que é sorrateiro e forte?

Terá sido o Leste e o Oeste,

Brincando de faroeste?

Será que que foi o Vento Sul,

Que o soprou para longe

E que ainda o esconde

No antigo caminho de bambu?

Ah, Lua, tem pena de mim!

Desde que meu amor se foi,

Minha alegria teve fim.

Amiga Lua, já sofreste de solidão?

Vendo teu brilho e beleza, eu penso que nunca sofreste, não.

Solidão é o vazio que corrói a alma...

É o silêncio que ensurdece e que tira a calma...

É a ausência que se faz sempre presente...

É a saudade que ecoa eternamente...

Oh, Lua, reflete o brilho do meu olhar

Para que ele saiba o quanto o amo

Onde quer que ele possa estar.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 18/12/2013
Código do texto: T4617121
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