DOCE SAUDADES
(Sócrates Di Lima)
Houve um dia um adeus,
Sem ouvir a voz da esperança,
Sem ouvir os motivos seus,
Sem lhe por ao dedo, aliança.
E elas estão, ainda, comigo,
Guardadas como marco,
De um amor que se fez castigo,
Perdido á deriva em um barco.
Mas, vez outra, vem a saudade,
Ao olhar as imagens das fotos,
Os olhos perdem a imunidade,
Se entrega aos fatos...
Saudade....
Que eu preferia não ter,
Mas, a bem da verdade,
É melhor do que sem amor morrer.
E assim são minhas saudades,
Das loucuras do meu coração,
Tantas foram as vontades,
Que se afogaram nas enchentes do coração.
Jardinópolis, 13 de dezembro de 2013.