Escura Solidão
As fagulhas dos raios solares não tocam a retina
Assim como as agulhas que perfuram o coração não tocam a pele
A madrugada escorrendo pela tangente
O sol aguarda seu esplenDOR
O pulso agitado arritma
O céu esclarece, ao canto dos pássaros
Enquanto me foco na única luz presente
Que emana de minhas mãos
Buscando um pouco mais de alívio
Como num mergulho, volto da apneia
Negando que tenha perdido
Um ou outro segundo ao seu lado
Interação da Manú(ou o meu é a interação com o dela, ou a nossa poesia se fundiu)
Despertar
Os primeiros raios entram pela janela
Anunciam o dia que tarda a raiar
Desperta os barulhos da manhã
Esvai os ecos dos sonhos noturnos
Das incertezas e aflições do subconsciente
A luz vem acariciar doces olhos
Sussurra um lamento
Perdão ter que te acordar
~
O dia começa