Escura Solidão

As fagulhas dos raios solares não tocam a retina

Assim como as agulhas que perfuram o coração não tocam a pele

A madrugada escorrendo pela tangente

O sol aguarda seu esplenDOR

O pulso agitado arritma

O céu esclarece, ao canto dos pássaros

Enquanto me foco na única luz presente

Que emana de minhas mãos

Buscando um pouco mais de alívio

Como num mergulho, volto da apneia

Negando que tenha perdido

Um ou outro segundo ao seu lado

Interação da Manú(ou o meu é a interação com o dela, ou a nossa poesia se fundiu)

Despertar

Os primeiros raios entram pela janela

Anunciam o dia que tarda a raiar

Desperta os barulhos da manhã

Esvai os ecos dos sonhos noturnos

Das incertezas e aflições do subconsciente

A luz vem acariciar doces olhos

Sussurra um lamento

Perdão ter que te acordar

~

O dia começa

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 21/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
Código do texto: T4534736
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.