Palavras não ditas
Quando só a saudade segreda:
O dia foi feito para pensar em você,
A noite para sonhar contigo,
E a saudade que é imensa, que dói,
“Tão grande qual um imenso cosmo...”
— “Sabe uma dor?”
— Sim
— “Então...é essa...”
— Aguda e que agrava a cada respirar e a cada
Batimento cardíaco e que não podemos curar sozinhos.
Ah! Saudade que dói, que tortura, que machuca e mata.
(Só vivo porque vive em mim a certeza de tua existência).
Ela me segreda um milhão de palavras que nunca te direi.
O coração apressa-se a bater descompassadamente, e,
Pergunta aos meus olhos:
Quando será o tempo de ver-te novamente?..