COMPANHIA
Queria tua mão fria
Na minha pele quente,
Queria que afagasses
O lado latente
Da minha nuca,
Aplacando um pouco
Das trevas em mim
Que nunca muda
E tua alma muda assim
Perto do meu instante
Não curaria o mal do mundo
Mas medicaria o absurdo
Que eu sou!