A ÚLTIMA CANÇÃO DE AMOR

Uma canção ressoa de dentro de meu espírito e

entoa na mais bela melodia; uma poesia em forma

de canto, de um lírico encanto que perfaz a vida

e a morte, o espírito e a matéria, o criador e a

criatura.

Há uma melodia que ecoa dos confins do mundo

e não se perde no tempo, nem nos pilares da

matéria; Sua base é sólida e impenetrável aos

descrentes e falsos sábios.

É preciso humildade para senti lá, é preciso ser

singelo ao que lhe eleva e transcende. É

preciso apenas sentir o poetizar, o embalar da

vida, das palavras, da última sinfonia que agora

se faz real.

Esse canto brota dos anjos, dos elfos e humanos,

dos pássaros e lobos; de tudo que há amor e

vida. Tudo por fim, conspira, inspira, todos a

proclamar e declamar a última canção de amor.

Esse canto é o único a tudo superar. É chama

vida, é a morte é a vida, é tudo que veio e virá,

é coração pensante, o descompassado

do coração amante. É amor além do medo,

é o amor além do segredo, do sexo, do corpo

da classe e religião.

É o amor amado, é amor igual, é amor celebrado

em todos os corações.

E como não dar ouvidos ao que escutamos a

cada pensar, a cada música que tua imagem faz

lembrar, e como não prometer a lua, e sob

uma lindo luar, uma lágrima não se materializar e

escorrer sob a face ao ouvir essa última canção

tocar.

O essencial é invisível aos olhos porque

simplesmente são seus olhos e o pulsar de teu

coração que me permitem viver, infinitamente,

escrever sobre essa última canção, que até

hoje nunca se fez fim, apenas uma pausa para

que na lucidez de minhas alucinações, e

abstinência eu voltasse a ter saudades de

você.

E que esse canto se continue a se fazer um

eterno encanto, um sonho de amor que PARA

TODO O SEMPRE viverá em mim.

Arthur Luz
Enviado por Arthur Luz em 21/04/2013
Código do texto: T4252453
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