ETERNA BUSCA
(Ps/172)
Num resto de sombra a morrer
Sonho violeta nos prados a cair
Suavemente o coração pulsa
O pensamento sustenta o porvir
O incerto pelo certo deixar vir
Com sabor de outono, folha a cair.
Vago olhar pela imensidão do céu
Meu momento real de alma insaciável
Ouço a voz do vento, sinto-me inferior
Gesto de olhar pra dentro de mim
Pressentir que ainda não é meu fim e
Abasteço-me do meu ser,
Urgência de viver.
Sonhar é tudo o querer é pretensão
Máscara de mim invisível cobre o véu
Esperança sem mágoas enaltece e cresce
Embora em caminho vil à Deus faço uma prece
Rezo e a morte é taciturna e lhe tenho medo
A vida não é uma canção e eu ainda quero viver.
Ouço a voz da paz no silêncio do campo
A minha ouço, baixo, para saber o que realmente sinto
Consciente de mim no meu silêncio e só,
Um velho mundo, de mim, pretendo isolar
Erguer-me-ei como arqueiro, posição em flecha
Alvo certeiro rumo derradeiro à estrela, sem pressa.
(Ps/172)
Num resto de sombra a morrer
Sonho violeta nos prados a cair
Suavemente o coração pulsa
O pensamento sustenta o porvir
O incerto pelo certo deixar vir
Com sabor de outono, folha a cair.
Vago olhar pela imensidão do céu
Meu momento real de alma insaciável
Ouço a voz do vento, sinto-me inferior
Gesto de olhar pra dentro de mim
Pressentir que ainda não é meu fim e
Abasteço-me do meu ser,
Urgência de viver.
Sonhar é tudo o querer é pretensão
Máscara de mim invisível cobre o véu
Esperança sem mágoas enaltece e cresce
Embora em caminho vil à Deus faço uma prece
Rezo e a morte é taciturna e lhe tenho medo
A vida não é uma canção e eu ainda quero viver.
Ouço a voz da paz no silêncio do campo
A minha ouço, baixo, para saber o que realmente sinto
Consciente de mim no meu silêncio e só,
Um velho mundo, de mim, pretendo isolar
Erguer-me-ei como arqueiro, posição em flecha
Alvo certeiro rumo derradeiro à estrela, sem pressa.