EM PENSAMENTO
(Ps/171)
No remanso da saudade
Frêmitos pensamentos dispersos
Em ruídos, se perde a alma pretensa.
Brilhou junto à outra e o amor coroou
Embriagadas e fartas almas saciadas e
Em momentos de chamas a fuga cessou.
Dói na razão sentir a chuva que caia
Ousado momento sua mão percorria...
Em torpor nossa natureza animalesca
Aquece além dos nossos olhares mudos
Entrelaçados na estrela que esmorece
Esboçando sorriso impreciso, escurece.
Lume, tépida em cetins maculados
Corpos em letargia momentos sem dor
Clareou a noite nos corações refeitos
Espelhando na fronte a glória do amor
Pensamentos se calam no sussurro da voz
Um vazio penetra a alma e a porta se fecha.
Uma súbita nuvem cobre a ânsia contida
Momentos densos de rara grandeza
Esquecimento de nós num mundo louco
Nobres quantos em ouro e em realeza
Não sentiram o submisso olhar na certeza
Imensa natureza humana no gozo de amar.
(Ps/171)
No remanso da saudade
Frêmitos pensamentos dispersos
Em ruídos, se perde a alma pretensa.
Brilhou junto à outra e o amor coroou
Embriagadas e fartas almas saciadas e
Em momentos de chamas a fuga cessou.
Dói na razão sentir a chuva que caia
Ousado momento sua mão percorria...
Em torpor nossa natureza animalesca
Aquece além dos nossos olhares mudos
Entrelaçados na estrela que esmorece
Esboçando sorriso impreciso, escurece.
Lume, tépida em cetins maculados
Corpos em letargia momentos sem dor
Clareou a noite nos corações refeitos
Espelhando na fronte a glória do amor
Pensamentos se calam no sussurro da voz
Um vazio penetra a alma e a porta se fecha.
Uma súbita nuvem cobre a ânsia contida
Momentos densos de rara grandeza
Esquecimento de nós num mundo louco
Nobres quantos em ouro e em realeza
Não sentiram o submisso olhar na certeza
Imensa natureza humana no gozo de amar.