Na parede da janela
As janelas que se movem diante de meus olhos
Mostram-me dois mundos quase equilibrados, retangular equidistante.
Na paisagem mostrará apenas o breve, o movimento leve
O cenário é de estação, o sol postado em raios finos sob o inverno.
Enquanto os olhos lacrimejam a dor de um tempo
O sonho ainda no reduto de uma janela floresce
Ascende a verdadeira causa de minha vida
E leva momentos fixos emoldurados como retratos.