NOITES SURDAS
Todas as noites te espero na porta do meu sorriso...
E num impeto de abalar minhas saudades, tu me
Vem com aquela voz daninha e inconfundível,
A despertar meus tímpanos a ensandecer minhas vontades.
Todas as noites eu mergulho no teu corpo, e em utopias
Pervertidas posso sentir o dissipar da tua boca gananciosa
Exaurir os meus mais profusos desejos, a sugar com
Terna pujança, meus mais ternos ais....
Todas as noites, mesmo que na distancia, sinto tuas mão
A afagar minh'alma, a orlar como cão perdigueiro as
Minhas noites insones e indeléveis...
Todas as noites, visto-me de saudades, saudades que
Convertem-se em lágrimas e sulcam o rosto meu.
Saudades de um boca que se foi, sem que eu pudesse tocar.
Todas as noites te espero na porta do meu sorriso...
E num impeto de abalar minhas saudades, tu me
Vem com aquela voz daninha e inconfundível,
A despertar meus tímpanos a ensandecer minhas vontades.
Todas as noites eu mergulho no teu corpo, e em utopias
Pervertidas posso sentir o dissipar da tua boca gananciosa
Exaurir os meus mais profusos desejos, a sugar com
Terna pujança, meus mais ternos ais....
Todas as noites, mesmo que na distancia, sinto tuas mão
A afagar minh'alma, a orlar como cão perdigueiro as
Minhas noites insones e indeléveis...
Todas as noites, visto-me de saudades, saudades que
Convertem-se em lágrimas e sulcam o rosto meu.
Saudades de um boca que se foi, sem que eu pudesse tocar.