SAUDADE É ASSIM (Poema para Basilissa n. 2.058)

(Sócrates Di Lima)

Saudade é como ver o mar,

Lá distante, frente ao meu amor,

Sentindo a brisa roçar,

Como se recebendo o sopro do meu calor.

Como se chamando para olhar,

O horizonte e o coração,

Um olhar perdido na curva do mar,

Numa tarde serena como uma canção.

Saudade é assim,

Como escrever na areia,

Uma palavra de amor sem fim,

Saudade correndo na veia.

Saudade é como amanhecer o dia,

Olhar pela janela da vida,

E ver além da poesia,

O olhar sorridente da mulher querida.

Saudade é pensar na mulher amada,

Desde o doce amanhecer,

E seguir o outro dia, além da madrugada,

Como se fosse um alimento para viver.

É minha saudade de Basilissa,

Embora, ela esteja numa distância não profunda,

Mas, faz a saudade ser como areia movediça,

Quando mais de move nela, mais se afunda.

Saudade é a minha,

Que penso em Basilissa toda hora,

Saudade é ela, minha véinha,

Que esbanja sorriso, de dentro para fora.

Saudade...saudade..saudade...

Que não quer que dela eu morra...

Mas, sua ausência como um tsunami me invade,

E me arrasta para esta saudade da "porra".

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/09/2012
Reeditado em 24/09/2012
Código do texto: T3898036
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