Um sopro
E o frio que vem da janela
É o sopro dela me dizendo da sua ausência
E o barulho quem vem de lá
É ela me atormentando o sono
Pra que não sonhe outro sonho de alguém
E as novas crianças lá fora brincando
É só um jeito doce dela me dizer que continua lá
E meu poema de todos os dias
É só meu jeito errado de dizer
Que a vida sem você é só prosa sem graça