SAUDADE...

De viver não faço alarde, 
Escolho meus versos a esmo,
Nem temo a triste realidade,
Meus mais intensos sentimentos 
Já não são os mesmos...

Eternizo os meus momentos,
Em plangentes melodias,
Cantando em estrofes singelas,
Minhas remotas fantasias,
Que nem sei se são sinceras...

Uma dor atroz assola minh'alma,
É uma perpétua saudade a sangrar,
Martirizando e roubando-me a calma,
Como se fora um frágil barco,
No oceano bravio a naufragar...