Singradura

Por onde tens andado,

em que mistério te escondes,

que, por mais que se alonguem meus braços,

não te alcança o meu abraço?

No desespero de te encontrar,

alma peregrina que me tornei,

me embrenho entre corais,

conheço abismos,

atravesso tempestades ,

em oceanos de saudade...

E eu sei da tua condição de pérola

guardada no mistério desta infinita Concha ...

Abril/22/2012