SAUDADE AMENA (Poema para Basilissa N. 1.685)
(Sócrates Di Lima)
Saudade amena,
Distância reduzida,
A estrada se fez pequena,
Retorno da alma prometida.
Sua voz me deixa maravilhado,
Seu jeito de ser, ainda mais acentuado,
Sua postura de um ser ponderado,
Um poema de amor bem estruturado.
Minha encantada menina,
Ainda, como sempre mulher brava,
Inquieta como nunca, adrenalina,
Mas com a alma que o mel adocicava.
Nada mudou,
Senão seu jeito de pensar,
Uma nova fase se acentuou,
Para eu ainda mais, amar.
Vejo os teus olhos azuis citilantes,
No ceu da minha alma a brilhar.
Mostrando-me os caminhos errantes,
Que não se pode mais caminhar.
Quanta saudade eu senti,
Na oculta magia de Óz,
E hoje eu ressenti,
Que todo aquele amor ainda vive em nós.
Minha Basilissa de sempre encantada,
Meu anjo azul de alma transparente,
Aquela saudade tão tresloucada,
Se fez amena no regresso da gente.