SAUDADES

Lembrando que você está tão distante
De mim de meu caloroso olhar
Sinto um frenesi inebriante
Que me faz tremer somente ao pensar.

Que tudo poderia vir a ser diferente
Se verdadeiramente houvesse amor
Mas você se fazia sempre ausente
Sem saber que me causava grande dor.

E nesta angustia em que me vejo agora
Sozinha vendo meu barco naufragar
Pois o timoneiro dele deu o fora
Sem sequer tentou comigo dialogar.

Pergunto eu a ti neste momento
Como posso viver na solidão
Minh’alma corre tal e qual um vento
Tentando novamente pousar em teu coração.

Na madrugada fico gritando minha saudade
Na esperança de que o vento a você a leve
Mas tenho que me conformar com a realidade
Que teu amor por mim foi muito breve.





ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 09/01/2012
Reeditado em 15/01/2012
Código do texto: T3430654
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