SAUDADE DANADA
(Sócrates Di Lima)

Fim de tarde que me anela,
Me cerca e me acaricia,
A brisa faz-me lembrar dela,
Minha amada Maria.

Tarde que me beira,
Me cerca e me vigia,
Me toma sobremaneira,
Na saudade de Maria.

E eu ouço a saudade,
Que faz barulho no meu peito,
Aborda a minha ansiedade,
Saudade que não tem jeito.

Esta saudade boa,
Cheia de paz de alegria,
E não e atoa,
Que eu amo Maria.

Saudade dela por mim,
Na voz que o telefone traz,
Me faz assim,
Nesta saudade, nesta paz.

Ali onde pode estar,
Na curva da minha estrada,
A espera do meu chegar,
Matando esta saudade danada.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/09/2011
Código do texto: T3225582
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