SAUDADE DANADA
(Sócrates Di Lima)
Fim de tarde que me anela,
Me cerca e me acaricia,
A brisa faz-me lembrar dela,
Minha amada Maria.
Tarde que me beira,
Me cerca e me vigia,
Me toma sobremaneira,
Na saudade de Maria.
E eu ouço a saudade,
Que faz barulho no meu peito,
Aborda a minha ansiedade,
Saudade que não tem jeito.
Esta saudade boa,
Cheia de paz de alegria,
E não e atoa,
Que eu amo Maria.
Saudade dela por mim,
Na voz que o telefone traz,
Me faz assim,
Nesta saudade, nesta paz.
Ali onde pode estar,
Na curva da minha estrada,
A espera do meu chegar,
Matando esta saudade danada.