"ZÉFIRO"
Interação poética com Sony
Não sei como faço para conciliar a noite com minha saudade.
Não sei se posso!
Nem como combinar essa verdade crua com a eclosão da lua.
Esse remorso...
Não estou desgostada de você, creia e entenda: sou dolente.
Por isso eu não vou!
Não não escolho a angústia que vem, a essa aflição não me apego.
Por tanto, apreenda quem sou!
Como acasalar a brisa com minha insuficiência
que caminha nua e lisa
a par e passo com a sua ausência!
Febre fatal que decompõe esse amor inconcebível!
Quem sabe Zéfiro poderá nos salvar...
Ao cobrir-te com os véus dos sonhos meus
Assim a musa Fênix haverá de se recriar
E longe e alto voará livre o amor no peito teu.