"ZÉFIRO"

Interação poética com Sony

Não sei como faço para conciliar a noite com minha saudade.

Não sei se posso!

Nem como combinar essa verdade crua com a eclosão da lua.

Esse remorso...

Não estou desgostada de você, creia e entenda: sou dolente.

Por isso eu não vou!

Não não escolho a angústia que vem, a essa aflição não me apego.

Por tanto, apreenda quem sou!

Como acasalar a brisa com minha insuficiência

que caminha nua e lisa

a par e passo com a sua ausência!

Febre fatal que decompõe esse amor inconcebível!

Quem sabe Zéfiro poderá nos salvar...

Ao cobrir-te com os véus dos sonhos meus

Assim a musa Fênix haverá de se recriar

E longe e alto voará livre o amor no peito teu.

Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 25/06/2011
Reeditado em 26/06/2011
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