QUANDO AINDA RESTAM FAGULHAS DO RECENTE PASSADO

30.06.05.

Quero te ver sempre

Não precisa deixar de existir, de estar

Não é mais amor, não é mais paixão

Só quero te ver, te escanear

Na corrida cheguei em último lugar, eu sei

Mas o importante é que competi, lutei

(há pessoas que marcam nossas vidas...)

Não precisa deixar de existir, de ser

Já cruzei a ponte, já pulei o muro; novo amanhecer

Estou em outro caminho, outro lugar

Recuperei a medalha que perdi

O que passou, passou, ficou no caminho

Fui homem, fui menino mimado, sozinho ao teu lado

Não precisa deixar de existir, parar de crescer

Hoje estou feliz, renovado, respiro um novo ar

Queria apenas te ver...

Te saber feliz e tenho minhas razões...

Não é mais amor, não é mais paixão

É o movimento do Sol; da Lua um novo clarão

São as folhas do calendário que virei, novas estações

(há pessoas que marcam nossas vidas...)

Estou em outro caminho, voltei para mim

Não precisa deixar de existir, saber

A vida é leve, é grande, é superar

A vida é múltipla, boa de se viver

Eu só queria te ver...

(quando ainda restam fagulhas do recente passado)

Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 21/05/2011
Reeditado em 16/08/2012
Código do texto: T2983568
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.