A alma
Na tardança das horas,
que passam depressa
uma alma chora
no novo dia que começa
A alvorada aponta no céu
iluminando o mundo, onde tudo era treva
a manhã rasga o véu que a noite teceu
mas logo tudo recomeça
Correndo entre os dias
que o tempo o obriga
em sua vida vazia
tudo é apenas nostalgia
Sonha com um passado
que não o terá nunca mais
um mundo bonito
com esperança e paz
O futuro tão proximo
só há dor e escuridão
o abismo logo a frente
ninguém nota não
Sua alma cansada
Segue como um robô
imitando tantos outros
cegamente e com ardor
Um dia tudo isso há de findar
Só espero que antes disso
um desatino o faça despertar