*ARAUTO DE SONHOS E SAUDADES
Quando a mente ganha claridade
Os sonhos vão plantando as raízes
Crer num paraíso em seus matizes
De tanto projetar tal liberdade
Ponteiro vai subindo no relógio
O sonho ganha forma na manhã
A tarde vem chegando anfitriã
Expõe em pedestal seu eucológio
Quem dera a façanha aventureira
Gravasse no varal da curta vida
Sucesso dos sonhares sem descida
A luz nunca apagasse na lareira
No olhar contrito, assaz lembrança
Saudade corroendo vem sorriso
Dos sonhos só restaram o aviso:
Põe o pé no chão, acerta a dança!
sonianogueira
ARAUTO DE SONHOS E SAUDADES
Efigênia Coutinho
Num tempo de ânsia e arrelias sem luta,
Vem a mim, passado e presente...
Vem assim de mil sonhos tecidos,
Vem! Agarrado em imagem dolente,
Que creio e proclamo dissoluta,
Perdida, nos tempos vividos.
Cada palavra que em teus lábios pousou
Como purpúrea dor de tua louca paixão,
Veio para mim assim machucando,
Sorvendo de minha alma, secular amor,
Numa agitação convulsiva do teu coração,
Todo um sonho foi transmutando.
Ó mulher divindade, de desejo ardente,
Qual temporal de estio a explodir,
No teu céu tempestuoso de tormento,
Se perdeu confusa, no tempo a se extinguir,
Ante o clamor de viver cada momento,
Que fez da mulher, a guerreira desistente.
Relembrar, diz-me, a doce primavera,
Num nefasto gesto foste encantada,
Pelo canto dum Pássaro, ficando enamorada.
Pois de tudo só resta de tua quimera,
O que sobrou de uma crua verdade,
A melancolia, Arauto de sonhos e saudade.
Balneário Camboriú
Quando a mente ganha claridade
Os sonhos vão plantando as raízes
Crer num paraíso em seus matizes
De tanto projetar tal liberdade
Ponteiro vai subindo no relógio
O sonho ganha forma na manhã
A tarde vem chegando anfitriã
Expõe em pedestal seu eucológio
Quem dera a façanha aventureira
Gravasse no varal da curta vida
Sucesso dos sonhares sem descida
A luz nunca apagasse na lareira
No olhar contrito, assaz lembrança
Saudade corroendo vem sorriso
Dos sonhos só restaram o aviso:
Põe o pé no chão, acerta a dança!
sonianogueira
ARAUTO DE SONHOS E SAUDADES
Efigênia Coutinho
Num tempo de ânsia e arrelias sem luta,
Vem a mim, passado e presente...
Vem assim de mil sonhos tecidos,
Vem! Agarrado em imagem dolente,
Que creio e proclamo dissoluta,
Perdida, nos tempos vividos.
Cada palavra que em teus lábios pousou
Como purpúrea dor de tua louca paixão,
Veio para mim assim machucando,
Sorvendo de minha alma, secular amor,
Numa agitação convulsiva do teu coração,
Todo um sonho foi transmutando.
Ó mulher divindade, de desejo ardente,
Qual temporal de estio a explodir,
No teu céu tempestuoso de tormento,
Se perdeu confusa, no tempo a se extinguir,
Ante o clamor de viver cada momento,
Que fez da mulher, a guerreira desistente.
Relembrar, diz-me, a doce primavera,
Num nefasto gesto foste encantada,
Pelo canto dum Pássaro, ficando enamorada.
Pois de tudo só resta de tua quimera,
O que sobrou de uma crua verdade,
A melancolia, Arauto de sonhos e saudade.
Balneário Camboriú