Remanência das minhas saudades

Os dias se foram, ficaram incertezas
num emaranhado de ilusões...

Às vezes, olho triste para o meu jardim,
vejo flores murchas, isso maltrata o meu coração...

Vive triste a roseira que me dava as rosas
para alimentar o nosso amor...

Convivo com a remanência das minhas saudades,
que me causa profunda dor...

Estou a lembrar que nada valeu os nossos carinhos e as nossas juras de amor...

Hoje, a saudade que está comigo, é a ponte que liga o nosso passado de sonhos ao presente de desilusões...

Creio que, como o meu, sofre o seu coração.


Tarcísio Ribeiro Costa


Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 28/01/2011
Reeditado em 28/01/2011
Código do texto: T2757853