Tua Partida!
Príncipe dos guerreiros,
Príncipe de muitas batalhas
Guerreiro e valente
Sempre que ausente
Meu coração sofre e sente.
Príncipe dos meus sonhos
De meus desejos ardentes
Na sua ausência
Teu cheiro me acalma e me
Leva junto a ti em pensamentos
Nesta manhã ao som do cravo
Que tocava no salão, ouvi
A trombeta anunciar tua partida
Lágrimas rolaram pela minha face rosada
Estava na hora, e o adeus anunciado
Vá e leve meu coração contigo
Fico aqui a esperar-te pelo retorno
E guardo em mim o abraço quente
E carinhoso para lhe presentear
Quando tua jornada encerrar.
Juraste sob a espada lealdade
Honra, e obediência!
Não pediste meu amor, mas
Ele tem e sempre terás em meu ninho
O aconchego desejado.
Voe pássaro guerreiro
Use teu escudo para se esconder
Antecipe com inteligência o ataque
Retribua com tua valentia
E retorne tão logo derrubes o último inimigo.
CXXVI
A ti, que tens em teu poder a foice e a instável
Ampulheta do Tempo, ó meu jovem amável!
A ti, que, até esmaiando, inda fulges, enquanto
Teus amigos ofusca a luz do teu encanto;
A ti te impõe, senhora excelsa, a Natureza
Que avances e recues, a fim de que, alta empresa,
Possa vir algum dia a sua habilidade
A estruir do tempo e vid minutos a maldade.
Contudo, teme-a tu, delícia dela. Sabe,
Que guardar sempre o seu tesouro não lhe cabe.
Pode tardar sua ação, mas virá, que é forçoso:
Só tua rendição lhe dará, enfim, repouso.
(William Shakespeare)
“Este soneto é dedicado ao amigo misterioso, escrito pelo Shakespeare”
“Meu amado poeta dos versos de amor, das tragédias e das peças mais lidas e encenadas até hoje. Você é meu guerreiro de tantas batalhas.”
Príncipe dos guerreiros,
Príncipe de muitas batalhas
Guerreiro e valente
Sempre que ausente
Meu coração sofre e sente.
Príncipe dos meus sonhos
De meus desejos ardentes
Na sua ausência
Teu cheiro me acalma e me
Leva junto a ti em pensamentos
Nesta manhã ao som do cravo
Que tocava no salão, ouvi
A trombeta anunciar tua partida
Lágrimas rolaram pela minha face rosada
Estava na hora, e o adeus anunciado
Vá e leve meu coração contigo
Fico aqui a esperar-te pelo retorno
E guardo em mim o abraço quente
E carinhoso para lhe presentear
Quando tua jornada encerrar.
Juraste sob a espada lealdade
Honra, e obediência!
Não pediste meu amor, mas
Ele tem e sempre terás em meu ninho
O aconchego desejado.
Voe pássaro guerreiro
Use teu escudo para se esconder
Antecipe com inteligência o ataque
Retribua com tua valentia
E retorne tão logo derrubes o último inimigo.
CXXVI
A ti, que tens em teu poder a foice e a instável
Ampulheta do Tempo, ó meu jovem amável!
A ti, que, até esmaiando, inda fulges, enquanto
Teus amigos ofusca a luz do teu encanto;
A ti te impõe, senhora excelsa, a Natureza
Que avances e recues, a fim de que, alta empresa,
Possa vir algum dia a sua habilidade
A estruir do tempo e vid minutos a maldade.
Contudo, teme-a tu, delícia dela. Sabe,
Que guardar sempre o seu tesouro não lhe cabe.
Pode tardar sua ação, mas virá, que é forçoso:
Só tua rendição lhe dará, enfim, repouso.
(William Shakespeare)
“Este soneto é dedicado ao amigo misterioso, escrito pelo Shakespeare”
“Meu amado poeta dos versos de amor, das tragédias e das peças mais lidas e encenadas até hoje. Você é meu guerreiro de tantas batalhas.”