Disfarces...
Fosse o irresistível momento,
o frágil instante, impreciso,
daquela febre teimosa,
que arde sem ninguém deter...
Um calor sem mais recatos,
queima a face, sem disfarces,
de compromissos futuros,
com um Mundo, que acolhe imaturo,
sem jeito de socorrer...
O instante de um segundo,
do tempo que a hora, não conta,
onde só o desejo resiste,
sem nada mais a fazer...
Tudo dentro do console,
de um apartamento sombrio,
e sorrisos amordaçados,
pelos cantos das paredes...
Dos silêncios conflitantes,
que em estrelas irão viver.
Disfarces das faces!
Pintadas com as cores da morte,
que o instinto revela,
sem ver...
....de Saudades...
22:05 hs