SAUDADE
 
Saudade tão derradeira
Que me fez prisioneira
Numa noite de solidão
Atacando meu coração.
 
Saudade que determina
Que você é e será a minha sina
Para de amor me fazer sofrer
E nunca mais esquecer.
 
Saudade companheira ingrata
Que me afronta todos os dias
Com todas as letras ela se retrata
Transformando-se em poesias.
 
Saudade de alguém que foi meu
Mas que na fumaça se perdeu
Deixando-me na mais triste desilusão
Fazendo seu nome virar canção.
 
Saudade porque me atormenta?
Não vês que preciso fugir?
Meu peito de dor não aguenta
Estou preste a sucumbir.
 
Queria poder voltar ao passado
E tê-lo para sempre ao meu lado
Falando de amor e ternura
Peço-te traga de volta esta criatura.


 

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 19/10/2010
Código do texto: T2565318
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