O VENTO
O vento que se faz indecente
E que tem a cor indefinida
Envolve-me em um abraço caliente
Pensando que sou uma oferecida.
Vento que às vezes se torna um presságio
De tempestade ou de um vendaval
É veloz e sempre muito ágil
Nem percebe que nos esta fazendo mal.
Sopra sempre indiferente
Em qualquer ocasião
Às vezes em tufões se faz completamente
Ferindo a floresta e a multidão.
Vento já te pedi que levasse
Um recado para o meu amor
E bem depressa você voltasse
Com a resposta a meu favor.
Mesmo que sopres como refrigério
A esta alma de um peso tão carregada
Não me envolva em todo o teu mistério
E nem me visite pela madrugada.
O vento que se faz indecente
E que tem a cor indefinida
Envolve-me em um abraço caliente
Pensando que sou uma oferecida.
Vento que às vezes se torna um presságio
De tempestade ou de um vendaval
É veloz e sempre muito ágil
Nem percebe que nos esta fazendo mal.
Sopra sempre indiferente
Em qualquer ocasião
Às vezes em tufões se faz completamente
Ferindo a floresta e a multidão.
Vento já te pedi que levasse
Um recado para o meu amor
E bem depressa você voltasse
Com a resposta a meu favor.
Mesmo que sopres como refrigério
A esta alma de um peso tão carregada
Não me envolva em todo o teu mistério
E nem me visite pela madrugada.