Alma - Veredas
sitiado na escuridão da incompreensão
ansiava pelo esclarecimento na cidade
perdido no vácuo da ausência da razão
achei um espaço irracional na saudade
minha alma vive no lamaçal das ideias
na beira do abismo gritei tantas vezes
mas o auxílio era um eco rouco na teia
da fantasia cheia do vazio dos "talvezes"
esquecido nessa penúria de um percurso
esperava explicar o silêncio da comoção
deixado à mercê desse obscuro discurso
verifiquei na sensação a minha objeção
minha alma vive no lamaçal das ideias
na beira do abismo gritei tantas vezes
mas o auxílio era um eco rouco na teia
da fantasia cheia do vazio dos talvezes
rumo a essa degradação de uma emoção
encontro nesse caminho uma lembrança
vagando na hoste do sentimento da ação
antevista pelo opróbrio dessa descrença