SAUDADE SEM LIMITE
No declinar da vida
Chora minha alma
Pela saudade remoída
Que me rouba à calma
Sonhando
Ponho-me a recordar
Os doces momentos
Que passei a teu lado
Em noites de luar
De mansinho
Chegava o sereno
Teu cabelo vinha beijar
E as estrelas com toda magia
Refletindo no teu olhar
Nuvens ligeiras
No anil do céu
Sem destino certo
Como brancas plumas
Vagando ao leu
Brincando com elas
Soprava o vento
Roubando das flores
O sublime perfume
E espalhado ao relento
O piscar das luzes
Dos milhares de vaga-lumes!