SILENCIO


Neste silencio dorido e profundo
Que toma conta de todo o meu ser
É um silencio forte, saudoso e, contudo,
Mesmo querendo não o pude conter.

Minha companheira é a negra solidão
Que me maltrata mais que um punhal
Afincado está dentro do meu coração
E faz a minha caminhada ser crucial.

Um grito que na garganta eu sufoco
Querendo gritar, mas não consigo
Em uma prece teu nome em agonia invoco
Mas o silencio, mas parece um castigo.

Sozinha a beira de uma estrada
Sou um errante que segue caminhado
Não tenho rumo perdida estou e cansada
Com saudades lagrimas vou derramando.



ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 02/07/2010
Código do texto: T2353462
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