Meu coração
Meu coração finge sair pela boca,
ao respirar,
teu leve aroma.
Não sei controlar-me como mocinha.
Pois, como dizes, meus olhos de rapina
assim querem.
Loucura assassina é querer-te assim.
Bem meu, faz bem de mim.
Faz bem de mim,
faz mal assim, transformando-o em bem.
Fere-te ao extremo, sem sangrar, sem cessar.
Doi minha veia aorta.
Doi meu coração, enfim.
Minha palavra não se propaga ao teu ouvido,
o que querer de mim?
Ah, vem depressa, sem cansar.
Não me deixe descansar,
me canse, até o fim.
Quero nossa força,
como ela era antes.