Ano Novo

Meus dias de alegria passaram. Será que neste mundo de intrigas e de falsas conquistas? Odeio o mundo e o tal do final do ano , afinal por que contar os anos? Se de nada adianta, contamos para fingir que sabemos as datas. Mas as datas são nada almenos que coisas programadas pelos homens para nos limitar e mostrar que o tempo existe. Se não contássemos os anos? Seria tão mais fácil viver e envelhecer quando o rosto realmente mostrasse, afinal a vida para que precisar de contas eu sei que pouca gente irá ler esta poesia. Porém escrevo-a com os mais sinceros votos de tristeza e solidão, afinal como pode em um dia ser um ano em outro se outro? Como pode isso? Como pode aquilo? Apenas aceitamos, pois nus acostumamos com esta rotina, com esta visão hipóctra que criamos e que formalizamos sem nexo algum, sem vida, sem rumo, nós que acreditamos viver uma vida decente e o que será que realmente é ter uma vida decente? Desculpe queridos leitores pois nada sei sobre a vida. Pois nem almenos sei o significado do meu nome, adoraria viver com vocês, mas não aceito esta vida de ilusão, de verdade falsa e de mentira que vira verdade, mundo devaneiado, mundo noturno, mundo triste, mundo... Adeus mundo adeus a mais um ano. Se é que é realmente isso que posso falar, adeus a todos os momentos e a gora como a sociedade nos impõem, vou fazer novos planos, novas perspectivas e deixar o resto para traz pois é o que aprendemos, vamos deixar tudo para traz e viver o ano novo!!!!!

31/12/2009

Maésia Cândido lima
Enviado por Maésia Cândido lima em 31/12/2009
Reeditado em 15/11/2011
Código do texto: T2005358
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