Entre a Razão e a Emoção
Desesperada,
tendo em mente apenas a vontade,
me contenho em soluços diante da razão.
Ao mesmo tempo em que a emoção convoca,
fazendo arder a saudade,
de momentos que foram apenas de amar.
E morro em suspiros silenciosos,
como aquele marujo que dorme na areia,
quando só soube cobiçar o mar.
E as palavras que silenciosamente digo,
não ouves, não entendes,
saindo de mim raivoso, tão insano.
E bailam em meus lábios vagarosamente,
uma a uma beijando-me:
Eu te amo.