Soneto da Espera
De repente você aparece,
Como um colibri, uma borboleta colorida.
Logo então, você me esquece,
E faz sangrar minha ferida.
Eu recomeço a esperar,
E o tempo vira meu inimigo de morte.
Espero que meu coração possa suportar,
Espero que você se importe.
Esperar é como viver sem estar,
Deixando apenas o tempo passar,
Deixando de sonhar e de viver.
Esperando que algo de bom possa acontecer,
Para que a felicidade possa voltar,
E de repente, você aparecer.
Do livro "Poemas Urbanos", Editora Alcance, Pág. 22.