Saudades
Velho rancho a onde eu nasci
E brinquei quando eu era criança
Velha porteira que hoje se abre
Pra dar passagem as minhas lembranças
Aquele ranchinho de pau a pique
Há muito tempo deixou de existir
No seu lugar uma casa moderna
Que o proprietário mandou construir
A velha fonte de água cristalina
Já faz muitos anos que ela secou
A terra em volta foi desmatada
Tudo por que o progresso ali chegou
A velha enxada e o velho arado
Com o tempo acabaram esquecidos
Como o velho rancho de pau a pique
Que na cidade moderna nos é proibido
Na estrada que passava pelo sitio
Quase ninguém hoje passa por lá
E o caminho de nossa casa desapareceu
Só a porteira ainda está no mesmo lugar
Não existe mais o velho galpão
Onde papai guardava seu carro de boi
Hoje tudo que existe ali é saudade
De um passado que a muito se foi
Pelotas: 25/ 10 / 2009
Velho rancho a onde eu nasci
E brinquei quando eu era criança
Velha porteira que hoje se abre
Pra dar passagem as minhas lembranças
Aquele ranchinho de pau a pique
Há muito tempo deixou de existir
No seu lugar uma casa moderna
Que o proprietário mandou construir
A velha fonte de água cristalina
Já faz muitos anos que ela secou
A terra em volta foi desmatada
Tudo por que o progresso ali chegou
A velha enxada e o velho arado
Com o tempo acabaram esquecidos
Como o velho rancho de pau a pique
Que na cidade moderna nos é proibido
Na estrada que passava pelo sitio
Quase ninguém hoje passa por lá
E o caminho de nossa casa desapareceu
Só a porteira ainda está no mesmo lugar
Não existe mais o velho galpão
Onde papai guardava seu carro de boi
Hoje tudo que existe ali é saudade
De um passado que a muito se foi
Pelotas: 25/ 10 / 2009