Dor danada...

Você não imagina,

Menina traquina

O que me contamina

O que vem e espreita

Será que respeita?

Vai ver faz desfeita

Talvez nem suspeite

Sem ter a menor noção

Ou uma leve compaixão

Dessa eterna solidão

Que é chegar lá do sertão

Com a sacola e o violão

E não encontrar você neste chão

Ver o nosso ninho de amor vazio

Os passarinhos nem soltam pio

Aí... A dor explode em erupção

E vejo que não há outra solução

Para preencher o meu coração

Só você! Com você! Em você!

Afinarei a emoção com a razão

Além disso, e fora isso

Tudo mais é precipício

Ou o vício do malefício

Para parar no hospício

Que disfarço entre risos

Tristes e nervosos

Então... Venha logo!

Senão eu me afogo

Nas lágrimas da saudade

Escorridas rompendo bigode

E que salgam a minha boca!

Nesta tua ausência louca...

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 22/10/2009
Reeditado em 22/10/2009
Código do texto: T1879996