Tua Ausência...
E na manhã de mil sóis...
Tua floresta mágica, recria fadas que andam de bicicletas
na corda bamba de um violino aposentado...
E essa essência alada
De absolutamente NADA!...
Escancarada no meu tudo
Te recria todo dia
Te inventa em companhia
Te traz para dentro do meu mundo
Há tristeza nos meus olhos órfãos dos teus...
Há lamento nos meus lábios inocentes, distantes...
Ainda há o sabor do teu beijo quente...
Tua imagem passa sorrindo,
Deixando um gesto noturno
No meu subconsciente...
Um gosto de saudade ardida
Tua lembrança é minha vida
Me protege, e é tão presente...
... Eu canto uma canção triste, pois...
Nas manhãs de mil sóis...
Te procuro em meus lençóis
Não existes, estás ausente...