SAUDADE

(Sócrates Di Lima)

"B"ebo-me todos os dias da vontade de estar nela,

E desses desejos me embriago.,

Não tenho solidão de amor, nem de amigo, é ela,

A alegria absorvo, trago por trago.

Não há tristeza em meu olhar,

Nem sombra na minha esperança.,

Não há castigo nas atitudes que eu possa ensejar,

Pois quando amo, é amor puro de criança.

Sou um ser sereno,

Minha paixão é meu guia.,

Meu coração tem certo tom ameno,

E. não vivo de fantasia.

"B"ebo do cálice da saudade,

A unica bebida que me embriaga.,

Ela é ingerida com intensidade,

É puro teor de saudade da minha amada.

Não que ela esteja ausente,

Nem que se distancia de mim.,

É que por mais que o amor envolva a gente,

Ela tem seu jeito, e eu sou assim.

Saudade, raios que abrem minha janela,

"B"risa que acaricia minha face matutina.,

Acordo nas madrugadas com a saudade dela,

Como se vendo seu especial encanto de menina.

Ah! Esta saudade que me encanta,

Não é triste nem melancólica, isto é o que importa.,

É a saudade que a minha alma canta,

E ao encontro dela sigo, ao abrir no coração sua porta.

E aqui neste peito alegre e saudoso,

Galgando estrelas nas asas do meu "b"em querer,

Espero ver seu olhar azul de luzir explendoroso,

Sempre que a madrugada, trouxer o seu amanhecer.

Saudade! Ah! esta saudade que me traz certo prazer.

(Em 14/10/2009 - 08h05min. - Registrada.)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/10/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1865193
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