Café da Manhã
Café de manhã,
minha mãe sempre trazia,
com amor e alegria.
Cantava a música,
que até hoje recordo,
"levanta que a polícia já está de pé"
e nisso, rapidinho estava todo mundo,
no contrário da ré.
Acordava e olhava,
com os olhos com remela,
mas criança é assim mesmo,
até mesmo tagarela.
Chora pra levantar,
mas depois sorri,
de está, ali no estudar.
Gostava de passear,
me oferecia e papai só olhava,
já era exibido,
e não parava.
Conversava com todo mundo,
estava de olho em tudo,
tudo eu pedia pra comprar,
mas até mesmo só pra esganar.
Era sempre disposto,
adorava as pessoas,
ia pra o comércio,
até na hora do almoço.
Comércio interessante,
Casa Bandeira não esqueço,
é minha vida e minha história,
e jamais desmereço.
Todos amigos e colegas,
do Cohatrac e Cohab,
de toda a vizinhança,
que me trazem a lembrança.