MEU ERRO
Meu erro foi amar-te
Talvez até em demasia
Mas sou artista vivo da arte
Sou poeta e vivo da poesia.
Sendo assim não poderia
Deixar de escrever o que me vem n’alma
Na certa a você ofenderia
Pois a verdade qualquer um desarma.
Hoje mais uma vez quero
Pedir-te pelo meu desabafo perdão
Receber de ti o perdão espero
Pois não aquento mais esta solidão.
O teu silencio muito me dói
A tua ausência mais mal me faz
A saudade minha alma corrói
Venha traga-me de volta a paz.