SAUDADE ***7



Saudade, dor que dá no peito da gente
Que chega sempre bem de mansinho
Sufoca, não há quem agüente
Este sentimento bem apertadinho.

Chegas sem licença pedir
E vem logo se instalando
Diz: Com o amor vim competir
É verdade o que estou falando.

De todos os poetas e a inspiração
Das trovas torna-se a rima
Eterniza-se sempre na canção
E na solidão és a obra prima.

Querendo sempre nos dar uma lição
Sendo a predileta companheira
Dos amores que não encontram solução
Nesta vida que é tão passageira.

Saudade, tu és a ausência sofrida
De quem muito na vida já amou
Es uma dor que de tão dolorida
Intromete-se nas vidas e não se fartou?

Saudade! Sai bem de devagarzinho
Procure outro lugar para morar
Farei as pazes com meu benzinho
E não terás mais em minha vida lugar.

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 03/08/2009
Reeditado em 03/08/2009
Código do texto: T1734183
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