SAUDADE ***7
Saudade, dor que dá no peito da gente
Que chega sempre bem de mansinho
Sufoca, não há quem agüente
Este sentimento bem apertadinho.
Chegas sem licença pedir
E vem logo se instalando
Diz: Com o amor vim competir
É verdade o que estou falando.
De todos os poetas e a inspiração
Das trovas torna-se a rima
Eterniza-se sempre na canção
E na solidão és a obra prima.
Querendo sempre nos dar uma lição
Sendo a predileta companheira
Dos amores que não encontram solução
Nesta vida que é tão passageira.
Saudade, tu és a ausência sofrida
De quem muito na vida já amou
Es uma dor que de tão dolorida
Intromete-se nas vidas e não se fartou?
Saudade! Sai bem de devagarzinho
Procure outro lugar para morar
Farei as pazes com meu benzinho
E não terás mais em minha vida lugar.
Saudade, dor que dá no peito da gente
Que chega sempre bem de mansinho
Sufoca, não há quem agüente
Este sentimento bem apertadinho.
Chegas sem licença pedir
E vem logo se instalando
Diz: Com o amor vim competir
É verdade o que estou falando.
De todos os poetas e a inspiração
Das trovas torna-se a rima
Eterniza-se sempre na canção
E na solidão és a obra prima.
Querendo sempre nos dar uma lição
Sendo a predileta companheira
Dos amores que não encontram solução
Nesta vida que é tão passageira.
Saudade, tu és a ausência sofrida
De quem muito na vida já amou
Es uma dor que de tão dolorida
Intromete-se nas vidas e não se fartou?
Saudade! Sai bem de devagarzinho
Procure outro lugar para morar
Farei as pazes com meu benzinho
E não terás mais em minha vida lugar.