O legado e a saudade
Hoje vivendo, aqui na cidade grande.
Uma rica mansão e a minha morada
Graças ao trabalho de meu velho pai
Que deu duro empunhado uma enxada
A minha escrivaninha é construída em cedro
Também uma cadeira feita da mesma madeira
A onde eu sento pra escrever os meus versos
Porque a inspiração quando vem não espera
No quarto tenho uma cama bem original
Um carro de boi, idéia da minha esposa.
Mesmo não sendo da roça ela me quer feliz
Por isso trouxe o carro para a nossa alcova
Pelas paredes da sala eu tenho muitas telas
Janelas por onde eu vejo o mundo lá fora
Pinturas toscas feitas pelo meu velho pai
Legado que eu recebi quando ele foi embora
Se alguém me pergunta por que falo assim
Do sertão, se o tempo todo eu vivo na cidade.
Pra ele eu respondo... Eu nasci lá no sertão
E, se falo assim e pra matar a minha saudade!
Pelotas: 12 / 07 / 2009
Hoje vivendo, aqui na cidade grande.
Uma rica mansão e a minha morada
Graças ao trabalho de meu velho pai
Que deu duro empunhado uma enxada
A minha escrivaninha é construída em cedro
Também uma cadeira feita da mesma madeira
A onde eu sento pra escrever os meus versos
Porque a inspiração quando vem não espera
No quarto tenho uma cama bem original
Um carro de boi, idéia da minha esposa.
Mesmo não sendo da roça ela me quer feliz
Por isso trouxe o carro para a nossa alcova
Pelas paredes da sala eu tenho muitas telas
Janelas por onde eu vejo o mundo lá fora
Pinturas toscas feitas pelo meu velho pai
Legado que eu recebi quando ele foi embora
Se alguém me pergunta por que falo assim
Do sertão, se o tempo todo eu vivo na cidade.
Pra ele eu respondo... Eu nasci lá no sertão
E, se falo assim e pra matar a minha saudade!
Pelotas: 12 / 07 / 2009