SAUDADE
Faço assim minha saudade,
Quando o peito, em pranto,
Deseja explodir
E minh'alma explode,
Sedenta de ti.
Escolho as flores a sorrir.
Empresta-me o riso uma flor.
Nada me encanta, mas o seu sorriso,
gratuito, permanente, quase infinito,
Consegue acalmar a minha dor.
Que gira, que rola
E que encontra, perante a vida,
mais do que saudade,
Lembranças de nós dois.