MESMO QUE EU SINTA SAUDADES DELA(Poema para Basilsissa n. 18)

(Sócrates Di Lima)

Raios de luzes entraram pela janela,

Fez-se radiante o meu viver.,

Olhei meu coração resquícios da saudade dela,

Mas serenada, tranqüila sem me entristecer.

Levantei-me e abri um sorriso tímido,

Satisfeito por não ter chorado.,

Somente sentia o coração meio úmido,

Por ter no mar da saudade mergulhado.

As horas indicavam um novo tempo por vir,

E eu teria que me preparar para uma nova era.,

Abrir meu coração, cuidar do meu jardim, deixa-lo florir,

Para transformá-lo numa eterna primavera.

E neste jardim fecundado de razões frias,

Exilar-me para não me expor ás emoções.,

Ter mais cuidado ao abrir o peito para as fantasias,

Que embora reais tiveram maravilhosas sensações.

Abro meus olhos para a beleza dos sentimentos,

Que não devem morrer jamais.,

Mesmo que tenham desencantamentos,

Viver a vida amando é viver cada dia ainda mais.

E nesta vacância que hoje meu peito vive,

Sinto-me bem pelos belos momentos felizes.,

E, doravante, mesmo que das dores do amor eu me esquive,

As lembranças do que vivi, fortaleceram minhas raízes.

E por mais que venha sentir louca saudade dela,

Não me entregarei á solidão, por conseguinte,

Pois, bem sei que não devo fechar a minha janela,

E bloquear a realidade do dia seguinte.

Acho que estou me precipitando,

Pois, esamos apenas começando,

Ela talvez esteja viajando,

E eu o pior, imaginando.

Vou então, esperar....

A saudade vai dizer no que vai dar.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/12/2008
Reeditado em 21/05/2012
Código do texto: T1319965
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