SAUDADE

SAUDADE

(Sócrates Di Lima)

Quando a saudade me pega,

Deixa-me desconsertado.,

Ela me faz em atitude cega,

Entrego-me a devaneio indesejado.

Quando a saudade me faz triste,

Fico mudo na minha solidão.,

Parece que nada mais existe,

A não ser a dor do meu coração.

Quando a saudade vem desse jeito,

É na certa lágrimas que vão rolar.,

Mesmo que eu não queira, mas é meu defeito,

Não chorar para não me odiar.

Eu sou assim,

Um sujeito romântico incomum.,

Que se entrega ao sentimento, e por fim,

sofre calado as penas desse jejum.

E eu me silencio,

Prefiro curtir minha solidão calado.,

Do que ficar implorando um amor de ócio,

Que judia, maltrata, faz um querer malfadado.

E no meu silêncio espero,

Que de uma noite para o dia,

Este sentimento que mais quero,

Venha me tirar desta agonia.

Quando a saudade me pega, enlouqueço,

Da uma vontade de sair do meu "eu"

E te buscar a qualquer preço,

Mesmo que eu ignore este orgulho meu.

Quando a saudade me pega e me atormenta,

E me faz assim, solitário e descontente.,

Eu te chamo, e esse chamado me alimenta,

E me faz pensar que você pode chegar de repente.

(Em 29/09/2008 - Registrada)

APENAS UM POEMA

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/09/2008
Reeditado em 07/10/2010
Código do texto: T1202018
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