Banco do jardim

Banco do jardim

Um dia quando passeava na praceta

Via o velhinho sentado naquele banco

Era costume andar por ali de muleta

Com aquele sorriso alegre a franco.

Contava histórias lindas, de encantar

Para quem quisesse ouvir ele as dizia.

Era um sábio na forma de transformar

Acontecimentos em histórias de alegria.

Quem o via sempre ali, naquele lugar

Comentava a presença de forma feliz

Todos o queriam ouvir histórias contar

E continuou ali enquanto a vida quis.

Todos gostavam de ouvir sua conversa

Admiravam-se ao ver o velhinho assim

A quem os anos passaram tão depressa

Passar agora os dias no banco do jardim.

Arlete Anjos