SAUDADE DE VOCÊ!
Perdão, meu amor, pelos dias em que me ausentei...
Foi um martírio a sua falta, essa inegável verdade.
Como homem-menino angustiado, por fim lamentei...
Não estar do seu lado, ó doce mulher, da bondade.
Mas, estamos juntos e corações sempre ligados...
Talvez no momento escravos da terrível solidão.
Se nutrindo desse puro amor, qual encantados...
Abnegados se valendo das lembranças, sensação.
É louvável e sentido esse alento que se fortalece...
Quão resoluto e deveras permissivo na realidade.
Nos faz sutis, amantes compulsivos e engrandece...
Um sentimento cultivado na absoluta sinceridade.
É para alguns ato insano, para outros terna lucidez...
Para nós representa uma aliança quão devotada.
Esse bom presságio que nos alcança a sensatez,
Se mostra vivo e benquisto, qual alegria ansiada.
Imagino seus lábios procurando os meus num beijo...
Tal força da intenção na mais sublime felicidade.
Uma profícua e verdadeira sedução, puro desejo...
Colosso demonstrado na distância e proximidade.
É um sentimento faceiro que se refaz da emoção...
Quão simples, inventivo e derradeiro dom ofertado.
Meticuloso por vezes, mas, inequívoco na razão...
Se apresentou afável esse amor, nosso legado.
Salvador/BA, 25 de julho de 2008.